Não preciso da sua verdade
Não me respeite como santa no altar
Já que a mim não concede devoção
A devoção merecida das santas,
Me de só as mentiras que valham a pena
Aquelas que já vociferam à Maria Madalena

De que me vale todas as cordialidades
Se eu fico sozinha nesse fim de tarde
Nunca prometi não amar como Ártemis
Pois para isso é necessário serenidade
Aquilo que eu perdi
Só por te ver e fazer sorrir

Não me julgue tão leviana e baixa
O que lhe peço, é a parte que me encaixa
Do seu excesso de zelo e falta de amor
Da minha falta e orgulho e excesso de dor.